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domingo, 7 de agosto de 2011

RENASCIMENTO CULTURAL E REFORMAS RELIGIOSAS

Por: Professor Jailson Marinho


O Renascimento foi um movimento histórico ocorrido ­inicialmente na Itália e difundido pela Europa entre os séculos XV e XVI. Foi caracterizado pela crítica aos valores medievais e pela revalorização dos valores da Antigüidade Clássica ( greco-romana ).

Foi na cidade de Florença que os textos clássicos passaram a ser estudados e as idéias renascentistas difundiram-se para outras cidades italianas e , posteriormente, para outras regiões da Europa.

Itália no século XV

O berço do Renascimento foi a Itália em virtude de uma série de fatores: -Intenso desenvolvimento comercial das cidades italianas que exerciam o monopólio sobre o comércio no mar Mediterrâneo;

-Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social -a burguesia comercial - que passava a difundir novos hábitos de consumo;
-O urbanismo e a disseminação do luxo e da opulência; -Influência da cultura grega, através do contato comercial das cidades italianas com o Oriente, especialmente Constantinopla;
-O Mecenato, prática exercida pelos burgueses, príncipes e papas, de financiar os artistas, procurando mostrar o poderio da cidade e ampliar o prestígio pessoal;
-A vinda de sábios bizantinos para a Itália após a conquista de Constantinopla pelos turcos Otomanos; -A presença, em solo italiano, da antigüidade clássica.

Aspectos da Renascença.

Os homens que viviam sob a Renascença criticavam a cultura medieval, excessivamente teocêntrica, e defendiam uma nova ordem de valores.

Os principais aspectos do Renascimento foram:

a) o racionalismo e o abandono do mundo sobrenatural;
b) o antropocentrismo, onde o homem é o centro de tudo;
c) o universalismo, caracterizado pela descoberta do mundo;
d) o naturalismo, acentuando o papel da natureza;
e) o individualismo, valorizando o talento e o trabalho;
f) o humanismo.

O Humanismo

Humanista era um sábio que criticava os valores medievais e defendia uma nova ordem de idéias. Valorizava o progresso e buscava revolucionar o mundo através da educação.

Foi o grande responsável pela divulgação dos valores renascentista pela Europa.

Outro elemento responsável pela expansão das novas idéias foi a imprensa de tipos móveis, inventada pelo alemão Johan Gutemberg, tornando mais fácil a reprodução de livros.

No Renascimento desenvolveram-se as artes plásticas, a literatura e os fundamentos da ciência moderna.


Artes Plásticas.

As obras renascentistas são caracterizadas pelo naturalismo e retratam o dinamismo comercial do período. Os estilos desenvolvidos levaram a uma divisão da Renascença em três períodos: o Trecento (século XIV) , o Quattrocento ( século XV ) e o Cinquecento ( século XVI).

TRECENTO - destaque para a pintura de Giotto ( 1276/1336 ) que muito influenciou os demais pintores;

QUATROCENTO - período de atuação dos Médicis, que financiaram os artistas. Lourenço de Médici foi o grande mecenas da época.

Destaques para Botticelli ( 1444/1510 ) e Leonardo da Vinci (1452/1519).

CINQUECENTO - O grande mecenas do período foi o papa Júlio II que pretendia reforçar a grandiosidade e o poder de Roma. Iniciou as obras da nova basílica de São Pedro. O autor do projeto foi Bramante e a decoração à cargo de Rafael Sânzio e Michelângelo.

Michelângelo ( 1475/1564 ) apesar de destacar-se como o pintor da capela Sistina foi o grande escultor da Renascença.

Literatura

Graças à imprensa, os livros ficaram mais acessíveis, facilitando a divulgação de novas idéias.

PRECURSORES

Três grandes autores do século XIV:

Dante Alighieri (1265/1321),autor de A Divina Comédia, uma crítica à concepção religiosa; Francesco Petrarca, com a obra África e Giovanni Boccaccio que escreveu Decameron.

PRINCIPAIS NOMES

ITÁLIA

Maquiavel, fundador da ciência política com sua obra O Príncipe, cuja tese central considera que os fins justificam os meios. Contribuiu para o fortalecimento do poder real e lançou os fundamentos do Estado Moderno.

Campanella, que relatou a miséria italiana no livro A Cidade do Sol.

FRANÇA

Rabelais, que escreveu Gargântua e Pantagruel;

Montaigne, que foi o autor de Ensaios.

HOLANDA

Erasmo de Roterdan, considerado o "príncipe dos humanistas" que satirizou e criticou a sociedade da época. Sua obra-prima é O Elogio da Loucura ( 1569 ).

INGLATERRA

Thomas Morus, que escreveu Utopia e

Shakespeare, autor de magníficos textos teatrais.

ESPANHA

Miguel de Cervantes, com o clássico Dom Quixote de la Mancha.

PORTUGAL

Camões, que exaltou as viagens portuguesas na sua obra Os Lusíadas.


Ciência Moderna

O racionalismo contribuiu para a valorização da matemática, da experimentação e da observação sistemática da natureza. Tais procedimentos inauguraram a ciência moderna. Principais nomes:

Nicolau Copérnico- demonstrou que o Sol era o centro do universo (heliocentrismo) em oposição ao geocentrismo ( a Terra como o centro).

Giordano Bruno -divulgou as idéias de Copérnico na Itália. Considerado herege foi queimado na fogueira em 1600.

Kepler -confirmou as teorias de Copérnico e elaborou uma série de enunciados referentes à mecânica celeste.

Galileu Galilei - inaugurador da ciência moderna e aprofundou as idéias de Copérnico, pressionado pela Igreja negou as suas idéias.

Crise do Renascimento

O Renascimento entra em decadência após a perda de prestígio econômico das cidades italianas, em decorrência das Grandes Navegações -que muda o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico; e da Contra-Reforma Católica que limitou a liberdade de expressão.

A Reforma Religiosa.

Ao longo da Idade Média, a Igreja Católica afastou-se de seus ensinamentos, sendo por isto criticada e considerada a responsável pelos sofrimentos do período: guerras, fomes e epidemias seriam como castigos de Deus pelo afastamento da Igreja de seus princípios.

Precursores

John Wyclif ( 1300/1384) e João Huss ( 1369/1415 ).

Causas da Reforma

Além das questões religiosas, como o nicolaísmo e a simonia, outros elementos constribuíram para o sucesso da Reforma:

A exploração dos camponeses pela Igreja -a Senhora feudal. A vontade de terras para o cultivo leva esta classe a apoiar a Reforma;

Interesses da nobreza alemã nas terras eclesiásticas;

A condenação da usura pela Igreja feria os interesses da burguesia comercial;

O processo de centralização política, onde era interesses dos reis o enfraquecimento da autoridade papal;

A centralização desenvolve o nacionalismo, aumentando a crítica sobre o poder de Roma em outras regiões.


Por que Alemanha


Na Alemanha a Igreja Católica era muito rica e dominava amplas extensões territoriais, limitando a expansão econômica da burguesia, inibindo o poder político da nobreza e causando insatisfação camponesa.

Lutero e a Reforma

Monge agostiniano que rompeu com a Igreja Católica em virtude da venda de indulgências, efetuada pela Igreja para a construção da basílica de São Pedro pelo papa Leão X.

Lutero protestou através da exposição de suas 95 teses, condenando, entre outras coisas a venda das indulgências.

Suas principais idéias reformistas eram:

Justificação pela fé: a única coisa que salva o homem é a fé, o homem está diante de Deus sem intermediários;

A idéia de livre-exame, significa que todo homem poderia interpretar livrmente a Bíblia, segundo a sua própria consciência;

Sendo assim, a Igreja e o Papado perdem sua função.

As idéias de Lutero agradaram a nobreza alemã que passou a se apropriar das terras eclesiásticas. A revolta atingiu as massas camponesas -que queriam terras - e foi duramente criticada por Lutero.

Reforma Calvinista

Defesa da teoria da predestinação, onde o destino do homem é condicionado por Deus. Dizia haver sinais de que o indivíduo era predestinado por Deus para a salvação: o sucesso material e a vontade de enriquecimento, pois a pobreza era tida como um desfavorecimento divino.

A valorização do trabalho, implícita na teoria; bem como a defesa do empréstimo de dinheiro a juros contribuem para o desenvolvimento da burguesia e representam um estímulo para o acúmulo de capitais.

Reforma Anglicana

Henrique VIII é o reformador da Inglaterra, através do Ato de Supremacia, aprovado em 1513, que colocou a Igreja sob a autoridade real - nascimento da Igreja Anglicana.

A justificativa para o rompimento foi a negativa do papa Clemente VII em dissolver o casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão.

Além disto, havia um enorme interesse do Estado nas propriedades eclesiásticas, para facilitar a expansão da produção de lã.

A Contra-Reforma

Diante do sucesso e da difusão das idéias protestantes, a Igreja Católica inicia a sua reforma, conhecida como Contra-Reforma. As principais medidas - tomadas no Concílio de Trento - foram:

Proibição da venda de indulgências;

Criação de seminários para a formação do clero;

O Index - censura de livros;

Restabelecimento da Inquisição;

Manutenção dos dogmas católicos;

Proibida a livre interpretação da Bíblia;

Reafirmação da infalibilidade papal.

Com a Contra-Reforma é fundada a ordem religiosa Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1534, com o intuito de fortalecer a posição da Igreja Católica em países católicos e difundir o catolicismo na Ásia e Ámerica.


EXERCÍCIOS



1 (FATEC) No contexto do Renascimento, é correto afirmar que o humanismo:

01) apoiava-se em concepções nascidas na Antigüidade Clássica

02) teve em Erasmo de Roterdan um de seus principais expoentes

03) influenciou concepções que desencadearam a Reforma religiosa

04) inspirou uma verdadeira revolução cultural, iniciada na Itália

05) contribuiu para o desenvolvimento dos estudos científicos.



2) (UFMG) - Todas as alternativas contém objetivos da política da Igreja Católica esboçada durante o Concílio de Trento, exceto:

a) a expansão da fé cristã; b) a moralização do clero;

c) a reafirmação dos dogmas; d) a perseguição às heresias;

e) o relaxamento do celibato.



3) Com relação ao Renascimento fora da Itália, podemos afirmar que:

a) o mesmo só poderia penetrar onde houvesse uma estrutura socioeconômica ligada à formação do capitalismo

b) teve nas universidades um de seus maiores centros de propagação

c) foi mais desenvolvido no campo literário e filosófico

d) apresentou maior desenvolvimento artístico do que na Itália

e) há apenas uma alternativa errada.



4)(UFSC) Sobre as várias fases do cristianismo, na história do Mundo Ocidental, assinale as afirmações corretas:

01. Teve origem na Judéia, passando a ser difundido pelo Império Romano através da atuação dos apóstolos.

02. O poder religioso da Igreja, na Idade Média, influiu nas atividades políticas, administrativas e culturais.

03. A insatisfação em relação às atividades da Igreja culminou com o surgimento de várias dissidências, cujo conjunto foi denominado "Reforma Religiosa".

04. O anseio de propagação da fé católica atingiu a América, através da ação dos jesuítas que acompanhavam as expedições colonizadoras.

05. A igreja Católica, na atualidade, vem enfrentando um intenso surgimento de novas "Igrejas".



5) (FUVEST) Sobre a Reforma Religiosa do século XVI, é correto afirmar que:

a) nas áreas em que ele penetrou, obteve ampla adesão em todas as camadas da sociedade;

b) foi um fenômeno elitista quanto o Renascimento, permanecendo afastada das massas rurais e urbanas;

c) nada teve a ver com o desenvolvimento das modernas economias capitalistas;

d) fundamentou-se nas doutrinas de salvação pelas obras e na falibilidade da Igreja e da Bíblia;

e) acabou por ficar restrita à Alemanha luterana, à Holanda calvinista e à Inglaterra anglicana.



6) (GV) O Renascimento Cultural, na Inglaterra, caracterizou-se principalmente pela produção de obras nos campos da:

a) Escultura e Música b) Pintura e Filosofia

c) Literatura e Escultura d) Música e Pintura

f) Filosofia e Literatura

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

http://www.vooz.com.br/noticias/resumo-da-historia-da-independencia-do-brasil-14714.html

História da Independência do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, História do Brasil Império, Dia da Independência, transformações políticas, econômicas e sociais, dependência da Inglaterra no Brasil


Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

A GUERRA FRIA

http://www.suapesquisa.com/guerrafria/

Introdução


A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.

Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.

Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

Corrida Espacial

EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

Caça às Bruxas

Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.

Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

"Cortina de Ferro"

Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".

Plano Marshall e COMECON

As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

EXERCICIOS INDEPENDENCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

Lista de Exercícios de Revisão – Independência da América Espanhola



1-Durante o processo de Independência da América Latina, diferentes significados foram atribuídos à idéia de liberdade. Sintetize o significado da liberdade para: Simón Bolívar, um dos líderes da Independência da América espanhola.


2-A independência das colônias hispânicas da América pode ser compreendida como o resultado da ação de fatores externos e internos.

Quais foram esses fatores? Comente-os.


3- Caracterize o processo de independência dessas colônias e indique as diferenças que marcaram sua emancipação política em relação a Portugal e Espanha.


5-Simon Bolívar escreveu na Conhecida CARTA DA JAMAICA de 1815:



"Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América [Latina] a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória."


Bolívar foi o primeiro a pensar na possibilidade da unidade, idéia posteriormente retomada por muitos políticos e intelectuais latino-americanos.essa idéia, de grande repercussão entre as lideranças dos movimentos pela independência, foi responsável pela estabilidade da unidade centro-americana.

Explique a afirmação acima.


6-No processo de formação do Estado Nacional na América Latina os chefes locais desempenharam um importante papel. Esses líderes eram denominados:

a) "Chapetones".

b) "Cabildos".

c) "Corregidores".

d) "Cimarrones".

e) "Caudilhos".


7-Na chamada "conjuntura revolucionária", animada pelos ideais de liberdade, igualdade e soberania do povo, destaca-se a crise dos antigos sistemas coloniais europeus. As colônias espanholas e o Brasil se rebelam e separam-se de suas metrópoles.

No que diz respeito às colônias espanholas da América, indique alguns dos fatores determinantes do seu processo de emancipação.


8-A Independência da América espanhola processou-se entre 1810 e 1825. É, dessa forma, um acontecimento simultâneo ao processado na América portuguesa. A simultaneidade não é uma coincidência fortuita. Ao contrário, componentes históricos em toda a América Latina tem relação comum entre si."

(RIBEIRO JÚNIOR, p.61)

Explique como ocorreram.

9-O caudilhismo como fenômeno característico das sociedades latino-americanas após a independência foi a expressãoda manutenção da estrutura fundiária concentrada e de uma economia voltada para o exterior.

Justifique.


10-Explique a relação há entre as guerras napoleônicas e os movimentos de independência da América Espanhola?


11-No início do século XIX, a América hispânica, inspirada nas idéias liberais do Iluminismo, travou sua guerra de independência vitoriosa contra o colonialismo espanhol.

Explique duas conseqüências.


12- O movimento de emancipação política da maioria dos países de colonização espanhola da América não significou a quebra das estruturas sociais e econômicas. Daí se verificou que:

QUESTÕES OBJETIVAS
 
AMÉRICA ESPANHOLA




01) “Criollos” e “Chapettones” eram respectivamente:

a) Os espanhóis e os mestiços.

b) Os naturais da América e os espanhóis.

c) Os mestiços e os precursores da independência.

d) Nenhuma delas é correta.



02) São causas internas da independência dos países Latino-Americanos, EXCETO:

a) As condições sociais das colônias.

b) A imprensa e as universidades.

c) As pressões contra os naturais da terra.

d) A atuação dos “cabildos”.

e) O abrandamento dos impostos.



03) Dos fatores abaixo, qual não contribui para a independência das colônias espanholas da América?

a) A ação de Napoleão na Espanha.

b) A rivalidade entre “criollos” e “chapettones”.

c) O exemplo fornecido pelos Estados Unidos.

d) A rigidez do Pacto Colonial.

e) A ajuda prestada pela Inglaterra à Espanha, na repressão aos revolucionários.



04) Assinale a alternativa que apresenta informação correta sobre o processo de independência da América Espanhola.

a) O conjunto das lideranças independentistas defendia a instauração do regime monárquico constitucional.

b) As elites criollas lideraram os movimentos de independência nas colônias, objetivando liberdade de comércio e poder político.

c) Os índios, negros e mestiços apoiaram os criollos, formando uma frente contra o colonialismo espanhol.

d) A monarquia espanhola reagiu rapidamente às lutas de independência, enviando tropas numerosas e bem armadas a todas as colônias rebeladas.

O JAPÃO

http://www.sonoo.com.br/Japao.html
O Japão é um arquipélago. Está localizado ao longo da costa oriental do continente asiático, formado por 4
ilhas principais: Hokkaidou, Honshuu, Shikoku e Kyuushuu, além de milhares de pequenas ilhas. A maior ilha é a Honshuu, onde fica a atual capital, Tóquio.

Tanto o descobrimento do Japão quanto a origem do povo japonês são obscuros.
Segundo os arqueólogos, os primitivos habitantes das ilhas foram povos vindos de várias partes da Ásia Oriental e das ilhas dos Mares do Sul.

Acredita-se que os ancestrais do povo japonês pertenciam a um grupo étnico, atualmente conhecido como a raça Yamato, que teria gradualmente conquistado a supremacia sobre as tribos e clãs guerreiros, durante os primeiros três ou quatro séculos A.C..

A cultura foi introduzida no Japão, juntamente com a religião budista. O budismo veio da Índia para o Japão, através da China e da Coréia no ano de 538. Iniciaram-se então, contatos diretos entre o Japão e a China.

Nessa época, o Japão tinha a sua linguagem oral, mas ainda não tinha seus próprios caracteres e então aplicava-se caracteres chineses que são os kanjis. Mais tarde, foram inventados vários vocábulos pelos japoneses, baseando-se nos kanjis. Quando em fins do século VIII, houve a interrupção das relações com a China, foram adotados os caracteres Kanâ, simplificando o kanji.

Atualmente usa-se uma mistura desses dois caracteres na linguagem escrita. Por isso os japoneses e chineses conseguem se entender através da escrita, apesar de suas linguagens orais serem completamente distintas uma da outra.

O Japão sofreu uma grande influência da civilização ocidental desde a introdução do Cristianismo em 1549 pelo missionário português, São Francisco Xavier.

Por essa razão, há muitas palavras de origem ocidental tais como: PAN-pão, KOPPU-copo, BOTAN-botão, ARUBAMU-álbum, TEMPURA-tempêro, ARIGATOO-obrigado, etc.

A era Meiji, que durou de 1868 a 1912, representou um dos períodos mais notáveis da história do Japão, pois realizou-se em apenas algumas décadas o que levou séculos para se desenvolver no Ocidente. O imperador Meiji, cujo governo ilustrado e construtivo ajudou a conduzir a nação durante as décadas dinâmicas de transformação, morreu em 1912, antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. No final dessa guerra, na qual o Japão entrou sob as cláusulas da Aliança Anglo-Japonesa de 1902, o país foi reconhecido como uma das grandes potências do mundo.

Em agosto de 1945, o Japão exausto pela Segunda Guerra Mundial, aceitou os termos de rendição das forças aliadas, e por decreto imperial o povo depôs as armas. O Japão foi colocado sob controle dos aliados, em especial dos americanos, por mais de 6 anos após a rendição.

Foram realizadas várias reformas políticas e sociais pelas autoridades de ocupação, comandadas pelo general Douglas MacArthur. A terra cultivável foi redistribuída aos antigos arrendatários. Assegurou-se aos trabalhadores o direito de organizar sindicatos. Foram garantidas a liberdade de opinião e de religião, promulgando uma nova constituição liberal. A partir daí, em vista do crescente poder nacional do Japão e das expectativas cada vez maiores de outros países quanto a seu papel internacional, o governo tem adotado uma atitude positiva para com o alargamento da contribuição do Japão à comunidade mundial.

A cada instante, o Japão moderno vai se ocidentalizando na aparência: músicas populares americanizadas, muitas palavras inglesas incorporadas no linguajar moderno, jovens com cabelos pintados ou à moda afro, alimentando-se de "hot dogs", "cheese burges" e batatas fritas. Entretanto, no âmago de cada japonês está depositado toda a tradição milenar do Japão: o espírito de samurai, o patriotismo tal como aconteceu no Brasil em 1945 com um grupo de japoneses, os "shindorenmeis" que não querendo acreditar ou aceitar a derrota do Japão, perseguiam os japoneses residentes no Brasil, cujos pescoços eram decapitados ao afirmarem o contrário. Há também no subconsciente de cada japonês, o ato de se dedicar de corpo e alma à empresa onde a pessoa trabalha para que a mesma cresça, ao mesmo tempo em que o seu país progride. Ser honesto para não desonrar a sua família. Ainda hoje, a desonra é uma catástrofe dentro da família e perante a sociedade. Toda essa gama de respeito aos terceiros e amor à pátria vêm da nomenclatura da língua japonesa onde se exige gramaticalmente as expressões honoríficas e humildes até o presente momento.

Os laços de amizade entre o Brasil e o Japão que começou em 1908 com a chegada do primeiro navio, "Kasato-Maru", trazendo imigrantes japoneses, tendem a crescer cada vez mais, unindo os brasileiros natos e os descendentes de japoneses que já estão na quinta geração, mas com o mesmo espírito dos seus ancestrais.
O Japão está situado exatamente do outro lado do mundo. Pegando-se um avião no Rio de Janeiro, com destino a Tóquio, fazendo escala em Los Ângeles, gasta-se 24 horas de viagem: entre o Rio e Los Ângeles são 12 horas e de Los Ângeles à Tóquio, mais 12 horas.

A população atual do Japão ultrapassa os 120 milhões de habitantes. Cerca de 70% dos japoneses vivem nas cidades. Deste total, 58% aglomeram-se nas quatro grandes metrópoles: Tóquio, Nagoya, Oosaka e Kita-Kyuushuu.


As eras do Japão


By waltsam, on março 27th, 2011
http://www.gansekidojo.org/as-eras-do-japao#awp::as-eras-do-japao


O Japão foi recentemente palco de grande tragédia e ainda está sob seus efeitos. Mas a esperança que esse povo novamente se levantará é muito forte. Esta semana semana vimos como, de forma surpreendente para nossos padrões brasileiros, eles já conseguiram reconstruir uma estrada que estava toda destruída pelo terremoto, e dizendo que ainda é reconstrução provisória! Enquanto não fazem melhor. Enquanto isso nós aqui com essas estradas vergonhosas e altos impostos. Para entender melhor isso, podemos passar um pouco pela historias do Japão e de suas eras. Conhecer sua história, desde os períodos remotos, ajuda um pouco a entender esse povo e admirá-los. Um exemplo para nós que ainda somos jovens em termos de historia. Temos a história do Japão divididas em eras. A saber:

10.000 AC ~ 300 AC

Era Jomon

O período Jomon (japonês: 縄文時代, Jōmon-jidai) é o nome da primeira fase da civilização japonesa. Os ancestrais dos Jomon ocuparam o arquipélago japonês desde o final da quarta glaciação, antes de 8000 a.C.. Por volta do final dessa era, os Jomon deixaram vestígios de sua ocupação através de peças de cerâmica, as mais antigas peças feitas pelo homem conhecidas até hoje. Através da cerâmica, também, assume-se que tenham seguido uma religião politeísta, baseada no culto de elementos da natureza e de seus ancestrais. Não há registros escritos ou vestígios claros de sua língua, e não se sabe até que ponto os Jomon formaram uma civilização coesa cultural, social e politicamente, ou se consistia de agrupamentos humanos descentralizados.

O período Jomon encerra-se por volta de 300 ac, quando uma nova cultura, conhecida como Yayoi, possivelmente migrou da Península Coreana, trazendo consigo novas influências culturais que caracterizaram este período. Acredita-se que os descendentes mais próximos dos Jomon sejam os ainos, um povo etnicamente distinto dos demais japoneses, e pouco numeroso, ainda presente nas ilhas de Hokaido, Sacalina e algumas ilhas menores do arquipélago.

Os homens viviam da caça e pesca, alimentando-se com carnes de veado, porco do mato, atum, salmão, mariscos e frutas como uvas e castanhas. No início, levavam uma vida nômade, descobrindo com tempo, o modo de produzir vasos de barro. Com isso, conseguem conservar e cozer os alimentos. Aos poucos, vão se agrupando e formando aldeias, fixando-se em determinados lugares. Nessa época, não havia nem ricos nem pobres.

300 AC ~ 300 DC

Era Yayoi

O cultivo de arroz e instrumentos de metal são transmitidos do continente. Com a intensificação das atividades agrícolas, e aumento da populacão, nascem as diferenças sociais, a classe dos ricos e pobres. Pela primeira vez, o Japão é mencionado numa escritura chinesa

300 ~ 645

Era Kofun

Nesta época, foram construídos muitos túmulos gigantescos em forma de montículos (Kofun), pelos clãs poderosos. Neles foram enterrados muitos objetos de metal, bonecos de barro, pedras preciosas, entre outros tesouros. No início do século 6, o budismo é transmitido ao Japão, sendo introduzida a escrita junto com sutras.

645 ~ 710
Era Asuka
Forma-se a dinastia Yamato, após sucessivas lutas entre os clãs. Em meados do século 7, seguindo o exemplo da dinastia Tang (China), realiza a “Reforma de Taika”, definindo a organização política, o sistema tributário, etc. O príncipe Shôtoku institui os “17 códigos da Constituição”, norteados nas doutrinas de Shintoísmo, Budismo e Confucionismo

710 ~ 794

Era Nara

O Código Administrativo do Japão é outorgado. O budismo torna-se religião oficial. Por 7 vezes, são enviadas delegações culturais à China para absorver a sua cultura. Ao voltarem, elas divulgam budismo, confucionismo, estratégias militares, músicas tocadas na corte imperial, rituais das cerimônias, e, trazem inclusive inúmeros sutras, imagens de Buda e instrumentos musicais. É compilada a primeira antologia de poemas “Man’yoshu”, são escritos primeiros livros de história do Japão, “Kojiki” e “Nihon shoki”, e ainda, foi editado o primeiro tratado de geografia japonês, o “Fudoki”.

794 ~ 1185

Era Heian

Os japoneses começam a criar cultura própria, após ter assimilado durante anos a cultura chinesa. A
permissão de apropriação das terras para uso particular dos nobres e dos templos esfacelou o ideal do Código Administrativo do Japão, que era o de Estado controlar o povo e as terras. A criação do “kana” (fonogramas), permitiu o florescimeto da literatura, sendo escrito nessa época, o “Genji Monogatari”, que foi traduzido depois em várias línguas. Foi a época áurea da nobreza, em que foram criadas muitas obras de arte

1185 ~ 1333
Era Kamakura

Surgimento da classe dos samurais e estabelecimento do shogunato. O budismo passa a ser cultuado pelo povo também. Os mongóis tentam invadir o Japão por duas vezes, liderados pelo poderoso Khubilai Khan, mas nas duas vezes, o Japão foi salvo por vendavais (kamikaze = vento divino) que dizimaram a frota mongol. Surgem os monges Shinran, Nichiren e Dogen, fundadores das seitas budistas.

1333 ~ 1568
Era Muromachi

Época conturbada por guerras civis. Durante um curto período, houve até dois imperadores no comando do país. As intermináveis guerras entre os senhores feudais, permitiram a ascenção dos mais fortes, mesmos daqueles de classe inferior. Início do comércio com a dinastia Ming (China), desenvolvendo as atividades econômicas feitas com moedas, importadas da China. Ocorre o primeiro contato com os portugueses que chegam à deriva no sul do Japão, trazendo a arma de fogo e o cristianismo.


1568 ~ 1600

Era Azuchi Momoyama

Nobunaga Oda e Hideyoshi Toyotomi vencem inúmeras batalhas e conseguem unificar o Japão. Nessa época, os japoneses têm o primeiro contato com países da Europa e recebem influência do cristianismo. Para demonstrar o poder, são construídos grandes castelos, decorados com extremo luxo e requinte. Por outro lado, nessa mesma época, surgem a cerimônia do chá e o teatro Noh, que pregam a elegância da simplicidade.


1600 ~ 1868

Era Edo

Uma era bastante peculiar em que o país conheceu a paz durante mais de dois séculos. Houve o fechamento dos portos para as nações estrangeiras e a proibição do cristianismo. Para manter o shogunato, a família Tokugawa, adota medidas rígidas e conservadoras, estabelecendo quatro classes sociais distintas: samurais, agricultores, artesãos e comerciantes. O Japão adota a filosofia confucionista e institui escolas nos feudos e templos. A queda do shogunato Tokugawa é provocada por dificuldades internas e pela abertura dos portos

1868 ~ 1912

Era Meiji

Com a queda do shogunato Tokugawa e a restauração do poder imperial, faz-se uma ampla reforma. A ocidentalização do Japão ocorre a olhos vistos, tal como a adoção do calendário ocidental. A guerra sino-japonesa e a russo-japonesa implanta patriotismo no povo, reforçando o militarismo. O país passa da economia agrícola para industrial

1912 ~ 1926
Era Taisho

Foi um período com muitos de problemas políticos e econômicos, que culminaram na participação do Japão na Primeira Guerra Mundial.


1926 ~ 1989

Era Showa

O Japão passa por amarga experiência na Segunda Guerra Mundial, tornando-se o único país na face da Terra a ser bombardeado com bombas atômicas, mas consegue se erguer da destruição quase que total, chegando a fazer parte de um dos países mais rico do mundo.

1989 ~ Presente

Era Heisei
No dia 7 de janeiro de 1989, faleceu o imperador Hirohito, vítima de câncer no duodeno, aos 87 anos, encerrando a Era Showa, que durou 64 anos. No dia 12 de novembro do ano seguinte, foi realizada a cerimônia de entronização do atual imperador Akihito, filho mais velho de Hirohito, seguindo o estilo antigo. Compareceram à cerimônia de entronização 2,5 mil representantes de 158 países, na qual o novo imperador expressou o desejo de seguir a Constituição.