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sábado, 8 de agosto de 2009

Revoltas Separatistas

Inconfidência Mineira
http://www.sofi.com.br/node/498

1-Tempo: 1789;
2-Local: Vila Rica (Ouro Preto);
3-Influências:
- Era um movimento emancipacionista, iluminista, elitista, escravagista, burguês, era da elite para a elite;
- Ilustração: ideais, cultura, conhecimento;
- Independência das Treze Colônias, EUA;
- Ideologia Jeffersoniana: República autônoma sem influência européia;
- Iluminismo: liberdade, igualdade e fraternidade;
- Revolução Francesa- 1789: fim do absolutismo;
4-Motivos:
- Arrocho Colonial;
- Fiscalismo na região das Minas para não extraviar o ouro;
- As crises na sociedade internamente;
- Crise da exploração do ouro, fim do sonho de “riqueza fácil”;
- Descravização: escravo foi ficando caro e oneroso;
- Endividamento dos colonos do ouro com o Estado;
- O viajar das idéias e os jovens estudantes brasileiros na Europa que trazem ao Brasil ideais iluministas e revolucionários.
5-Motivo Imediato:
- Derrama.
6-Táticas:
- Esperar a derrama para ver a revolta do povo e então assumir a liderança da revolta;
- Construção da Bandeira do novo país Independente;
- Buscar ajuda dos EUA e da França;
- Propunham implantar a República;
- Propunham mudar a capital do Brasil para São João Del Rey;
- Não propunham o fim da escravidão.
7-Frustração:
- Delação: Silvério Dos Reis fazia parte do movimento de inconfidência e o delatou ao Estado para, assim, ter as suas dívidas abatidas;
- Suspensão da Derrama: o Estado suspendeu a derrama e frustrou a base do movimento;
- Prisões dos membros do movimento;
- Fragilidade da trama: não tinham armas, nem ajuda do povo;
- Abertura da Devassa: abriu inquérito policial.
8-Resultados:
- A devassa condenou Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) à pena capital e os outros “inconfidentes” à pena de degredo, ou seja, Tiradentes foi enforcado e esquartejado em praça pública como exemplo para futuros movimentos, ele virou mártir da Independência;
- Essa rebelião ou movimento foi importante pois marcou a passagem do nativismo para a emancipação;
- É o início do processo de independência que tem fim em 1822.

Conjuração Baiana
http://www.sofi.com.br/node/498

1-Tempo: 1798.
2-Local: Salvador.
3-Líderes:
- Luís Gonzaga das Virgens e Cipriano Barata.
4-Motivações:
- Movimento popular (movimentava profissionais liberais, alfaiates, sapateiros, negros forros e etc.);
- Iluminismo;
- Pauperização local;
- Arrocho fiscal;
- Tinha participação de mestiços esses pregavam que deveria ter abolição da escravatura;
- Era abolucionista (não escravagista);
- Era Emancipacionista e republicano;
- Jacobinismo francês ( Rousseau e Voltaire);
- Insatisfação quanto a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763, isso acaba gerando um aumento dos problemas sociais, miséria;
- Guerra de Independência no Haiti: haitianismo influência maléfica dos escravos que se auto emanciparam no Haiti.
5-Resultados:
- Foi um rebelião popular de artesãos, “alfaiates”;
- Não era elitista, era popular, mas a elite participou;
- Também é frustrada pela ação de um delator;
- Delator: José dos Reis, era membro da elite;
- A Devassa condena os líderes à execução (esquartejamento).Cipriano Barata foge;

Marca a passagem do ideal de independência das elites(MG) para as camadas populares(BA).

Renascimento Cultural

Como já sabemos anteriomente que a intensificação do comércio e da produção artesanal resultou no desenvolvimento das cidades, no surgimento de uma nova classe social a burguesia e na posterior formação das monarquias nacionais. Estas transformações vieram acompanhadas de uma nova visão de mundo, que se manifestou na arte e na cultura de maneira de geral.

A cultura medieval se caracterizava pela religiosidade. A Igreja Católica, como vimos, controlava as manifestações culturais e dava uma interpretação religiosa para os fenômenos da natureza, da sociedade e da economia. A esta cultura deu-se o nome de teocêntrica (Deus no centro). A miséria, as tempestades, as pragas, as enchentes, as doenças e as más colheitas eram vistas como castigos de Deus. Assim como a riqueza, a saúde, as boas colheitas, o tempo bom, a fortuna eram bênçãos divinas. A própria posição que o indivíduo ocupava na sociedade (nobre, clérigo ou servo) tinha uma explicação religiosa.

A arte medieval, feita normalmente no interior das Igrejas, espelhava esta mentalidade. Pinturas e esculturas não tinham preocupações estéticas e sim pedagógicas: mostrar a miséria do mundo e a grandiosidade de Deus. As figuras eram rústicas, desproporcionais e acanhadas. Os quadros não tinham perspectiva. Como as obras de arte eram de autoria coletiva, o artista medieval é anônimo.

A literatura medieval era composta de textos teológicos, biografias de santos e histórias de cavalaria. Isto refletia o domínio da Igreja e da nobreza sobre a sociedade.
Essa visão de mundo não combinava com a experiência burguesa. Essa nova classe devia a sua posição social e econômica ao seu próprio esforço e não à vontade divina, como o nobre. O sucesso nos negócios dependia da observação, do raciocínio e do cálculo. Características que se opunham às explicações sobrenaturais, próprias da mentalidade medieval. Por outro lado, era uma classe social em ascensão, portanto otimista. Sua concepção de mundo era mais materialista. Queria usufruir na terra o resultado de seus esforços. E também claro que o comerciante burguês era essencialmente individualista. Quase sempre, o seu lucro implicava que outros tivessem prejuízo.

A visão de mundo da burguesia estará sintonizada com a renovação cultural ocorrida nos fins da Idade Média e no começo da Idade Moderna. A essa renovação denominamos Renascimento.

Características do Renascimento Cultural

O Renascimento significou uma nova arte, o advento do pensamento científico e uma nova literatura. Nelas estão presentes as seguintes características:
a- antropocentrismo (o homem no centro): valorização do homem como ser racional. Para os renascentistas o homem era visto como a mais bela e perfeita obra da natureza. Tem capacidade criadora e pode explicar os fenômenos à sua volta.
b- otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade do homem de resolver problemas. Por essa razão apreciavam a beleza do mundo e tentavam captá-la em suas obras de arte.
c- racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência as leis que governam o mundo. A razão humana é a base do conhecimento. Isto se contrapunha ao conhecimento baseado na autoridade, na tradição e na inspiração de origem divina que marcou a cultura medieval.
d- humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os textos antigos, principalmente gregos e romanos. Foi dessa inspiração clássica que nasceu a valorização do ser humano. Uma das características desses humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram abrangentes.
e- hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à idéia medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais.
f- individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas obras, tomando­se famoso.
g- inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram imitar a estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo Renascimento foi cunhado pelos contemporâneos do movimento, que pretendiam estar fazendo re­nascer aquela cultura, desaparecida durante a “Idade das Trevas” (Média).

Itália: o Berço do Renascimento

O Renascimento teve início e atingiu o seu maior brilho na Itália. Daí irradiou-se para outras partes da Europa. O pioneirismo italiano se explica por diversos fatores:
a- a vida urbana e as atividades comerciais, mesmo durante a Idade Média, sempre foram mais intensas na Itália do que no resto da Europa. Como vimos, o Renascimento está ligado à vida urbana e à burguesia. Basta lembrar que Veneza e Gênova foram duas importantes cidades portuárias italianas, ambas com uma pode­rosa classe de ricos mercadores.
b- a Itália foi o centro do Império Romano e por isso tinha mais presente a memória da cultura clássica. Como vimos, o Renascimento inspirou-se na cultura greco-romana.
c- o contato com árabes e bizantinos, por meio do comércio, deu condições para que os italianos tivessem acesso às obras clássicas preservadas por esses povos. Quando Constantinopla foi conquistada pelos turcos, em 1453, vários sábios bizantinos fugiram para Itália levando manuscritos e obras de arte.
d- O grande acúmulo de riquezas obtidas no comércio com o Oriente, formou uma poderosa classe de ricos mercadores, banqueiros e poderosos senhores. Esse grupo representava um mercado para as obras de arte, estimulando a produção intelectual. Muitos pensadores, pintores, escultores e arquitetos se tomaram protegidos dessa poderosa classe. À essa prática de proteger artistas e pensadores deu-se o nome de mecenato. Entre os principais mecenas podermos destacar os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X. Também ricos merca­dores e políticos foram importantes mecenas, como, por exemplo, a família Médici.

Já no século XIV (Trecento) surgiram as primeiras figuras do Renascimento, como, por exemplo, Giotto (na pintura), Dante Allighieri, Boccaccio e Francesco Petrarca (na literatura). No século XV (Quatrocento) a produção cultural atingiu uma grande intensidade. Mas foi no século XVI (Cinquecento) que o Renascimento atingiu o auge.
A Decadência do Renascimento Italiano

A decadência do Renascimento italiano pode ser explicada por diversos fatores. As lutas políticas internas entre as diversas cidadés-Estado e a intervenção das potências políticas da época (França, Espanha e Sacro Império Germânico), consumiram as riquezas da Itália.
Ao mesmo tempo, o comércio das cidades italianas entrou em franca decadência depois que a Espanha e Portugal passaram a liderar, através da rota do Atlântico, o comércio com o Oriente.

O Renascimento em outras parte da Europa

O renascimento comercial e urbano ocorreu em várias partes da Europa. Desta forma, criaram-se as condições para a renovação cultural, assim como ocorreu na Itália.

Nos Países Baixos, uma classe de ricos comerciantes e banqueiros estava ligada ao consumo e à produção de obras de arte e literatura. Um dos grandes pinto­res flamengos foi Brueghel, que viveu em Antuérpia. Ele pintou, principalmente, cenas da vida cotidiana, retratando o estilo de vida da classe burguesa em ascensão (A Dança do Casamento, de 1565). Destacaram-se ainda os irmãos pintores Hubert e Jan van Eyck (A Virgem e o Chanceler Rolin).

A crítica à intolerância do pensamento religioso medieval foi feita por Erasmo de Roterdan (1466-1529) com sua obra Elogio da Loucura.

Na França, o Renascimento teve importantes expoentes:

a- na literatura e filosofia, Rabelais (1490-1 553), autor de Gargantua e Pantagruel, obra na qual critica a educação e as táticas militares medievais. Montaigne (1533-1592), autor de estudos filosóficos céticos intitulados Ensaios, nos quais o principal objeto de crítica é o clero.
b- nas ciências, Ambroise Pare (1517-1590) destacou-se com estudos de medicina. Inventou uma nova técnica para sutura das veias.

Na Espanha, a forte influência da Igreja Católica e o clima repressivo da Contra-Reforma, dificultaram as inovações. Desta forma, as realizações culturais marcadamente renascentistas foram reduzidas.

Nas artes plásticas destacou-se El Greco (1575-1614), o grande pintor espanhol do Renascimento (O Enterro do Conde de Orgaz e A Visão Apocalíptica).

Na literatura, a Espanha produziu um dos maiores clássicos da humanidade. Trata-se de D. Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, obra na qual o personagem principal (D.Quixote) é um cavaleiro romântico que imagina estar vi­vendo em plena Idade Média. A metáfora é referente à decadência da cavalaria e ao conflito entre a mentalidade moderna e a medieval.

Na ciência, a Espanha contribuiu com Miguel de Servet, que se destacou pelo seus estudos da circulação do sangue.

Na Inglaterra, um dos principais expoentes do Renascimento foi Tomas Morus (1475-1535), autor de Utopia, obra que descreve as condições de vida da população de uma ilha imaginária, onde não havia classes sociais, pobreza e propriedade privada.

É também inglês o maior dramaturgo de todos os tempos, William Sheakspeare (1564-1616). Foi sob o reinado de Isabel 1 que Sheakspeare produziu a maioria de suas obras, dentre as quais destacam-se Hamlet, Ricardo III, Macbeth, Otelo e Romeu e Julieta.

Destaca-se ainda no Renascimento inglês, o filósofo Francis Bacon (1561-1626), autor de Novun Organun. Esse autor pode ser considerado um dos precurso­es do Iluminismo.
Em Portugal, o grande representante do renascimento literário foi Luís Vaz de Camões (1525-1580), autor de Os Lusíadas, poema épico que narra os grandes feitos da navegação portuguesa.
O teatro português renascentista foi imortalizado por Gil Vicente, autor das obras Trilogia das Barcas e a Farsa de Inês Pereira.

Na Alemanha, a pintura renascentista consagrou os nomes de Hans Holbein (1497-1553) e Albert Durer (1471-1528).

A Segunda Guerra Mundial

As causas da Segunda Guerra MundialUm conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra.

Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região.

Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.


O Início





O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha.


De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:


1. O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

2. Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.


3. De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.



Final e Consequências





Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.








Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis.
O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações.
Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

Revoltas Nativstas

Os movimentos nativistas foram conflitos locais entre brasileiros e portugueses. O governo português explora muito nossa terra, pois os seus interesses eram contrários aos nossos. Essa atitude do governo português deu origem a revoltas conhecidas pelo nome de movimentos nativistas, que se caracterizaram pelo amor à terra natal. Era isto que as distinguia das outras revoltas. Os primeiros movimentos foram:
A revolta dos irmãos Beckman, no Maranhão.
- A guerra dos Emboabas, em Minas Gerais.
- A guerra dos Mascates, em Pernambuco.
- A revolta de Filipe Santos, em MInas Gerais.
Revolta de Beckman (1684)

As zonas açucareiras de Pernambuco e Bahia utilizavam-se quase que completamente os escravos que vinham para o Brasil. No Maranhão a falta de mão- de- obra para as plantações tornou-se um sério problema. A solução foi a utilização do escravo indígena. Entretanto, os habitantes do Maranhão defrontaram-se com a resistência jesuítica.

Para resolver o problema da mão- de- obra, a Coroa criou a Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que monopolizaria o comércio da região, tendo, entre outras obrigações, a de fornecer 500 escravos negros por anos, durante 20 anos, também fornecer aos habitantes gêneros alimentícios importados e adquirir tudo que fosse produzido na região, para exportação. Porém os produtos eram da pior qualidade e tudo em quantidade insuficiente para abastecer o mercado e por preços superiores aos taxados.

A Coroa havia tentado solucionar o conflito entre colonos e jesuítas, mas a solução fora pior que o problema. Assim, a revolta Liderada pelos irmãos Tomás e Manoel Beckman voltou-se contra a Companhia do Maranhão e os jesuítas. Mas o movimento perdeu sua força e foi debelado, dois dos lideres presos foram executados: Manoel Beckman e Jorge Sampaio. Quanto aos jesuítas que haviam sido expulsos, retornaram à região.

Apesar de violentamente reprimida, a revolta teve como resultados a extinção da Companhia e a nomeação de um novo governador para o Estado do Maranhão, Gomes Freire de Andrade.

Guerra dos Emboabas (1709)

A descoberta das minas provocou um intenso fluxo migratório interno e externo para minas gerais. Todos os recém-chegados eram chamados de emboabas pelos paulistas que habitavam a região e que ali haviam descoberto ouro.

A maioria dos emboabas dedicou-se ao comércio, incentivados pelos altos preços alcançados pelos manufaturados no mercado minero. Os mineradores endividaram-se com os emboabas, dessa maneira, alguns comerciantes tornaram-se donos de datas e fazendas de gado, fato inadmissível para os paulistas. Assim entre 1707 e 1709 paulistas e tais comerciantes entraram em luta violenta. Os paulistas sofreram sérias derrotas, sendo massacrados num combate local que se chamou Capão da Traição.

Em 1709, o governo interveio, criando a Capitania Real de São Paulo e Minas de Ouro. Tentando atender aos anseios dos paulistas, alguns locais como Vila Rica foram elevados à categoria de Vila, com a criação de câmaras municipais. Os conflitos diminuíram, mas suas causas não foram supridas.
A Guerra dos Mascates (1710)

Quando os holandeses foram expulsos do Brasil em 1654, os produtores nordestinos perderam o mercado de açúcar para os antilhanos. A elite comercial de Recife formada por comerciantes portugueses (reinóis), passou a financiar a produção açucareira, centralizada em Olinda, cobrando pelos empréstimos elevadas taxas e executando hipotecas. Os olindenses chamavam os comerciantes do recife pejorativamente de Mascates.

Apesar da superioridade econômica, os comerciantes portugueses de Recife não tinham autoridade política, pois a Câmara Municipal estava localizada em Olinda. Em 1710, os recifenses conseguiram a Carta Régia de Emancipação Política e Administrativa do local, construindo-se na cidade o pelourinho que simbolizava a autonomia administrativa do local, isto é, o Recife conseguiu status de Vila, que lhe dava o direito de ter sua própria Câmara Municipal. Os olindenses não aceitaram a perda do controle administrativo sobre o Recife e chefiados por Bernardo Vieira de Melo, invadiram a cidade, colocando a baixo o pelourinho. Os mascates se organizaram e partiram para a reação.A coroa resolveu intervir, nomeando um governador, que pôs fim ao conflito e confirmou a autonomia de Recife. Outra vez se evidenciava a existência de contradições entre os interesses coloniais e metropolitanos.
A Revolta De Filipe Santos ou de Vila Rica (1720)

Mesmo a rígida administração portuguesa na zona mineradora não conseguia evitar o contrabando de ouro e diamantes.

A partir de 1718 o controle e a taxação sobre a exploração aguçaram-se havendo, paralelamente, um aumento do contrabando. Em 1719, a Intendência das Minas criou Casas de Fundição, por onde todo o ouro extraído deveria obrigatoriamente passar. Aí seria fundido, transformado em barras, selado e, em seguida, submetido à retirada do quinto real.

Para aqueles que eram acusados de roubo ou contrabandeamento de ouro, as punições eram muito rigorosas, era considerado crime de lesa-majestade, e poderia ser punido até com o degredo perpétuo na África.

A lei das Casas de Fundição desencadeou uma forte onde de protestos. Um grupo de rebeldes liderados por Filipe dos Santos que saiu às ruas promovendo manifestações contra a decisão metropolitana.

Usando artifícios para ganhar tempo o governador da Capitania, conde de Assumar, pôde estudar a situação, para, em seguida, desfechar violenta repressão contra os rebeldes. Os líderes foram presos, e suas casas queimadas. Filipe dos Santos foi prontamente enforcado e esquartejado sem processo ou julgamento.

A revolução de Vila Rica foi fundamental para o amadurecimento da consciência colonial. Por outro lado, inaugurou um período de sangrentas repressões desferidas pela metrópole.